As palavras são como vinho, é preciso beber para sabê-las. Mas, não é tão simples, é preciso antes aprender a bebê-las, degustá-las,descobrir os seus becos, seus meandros, seus aromas secretos de palavras, saber esperar a sua hora minúscula, oculta, seus caramelos congelados que esperam a chegada da primavera para transformar-se de novo em palavras pétreas e poder significar.

domingo, 14 de junho de 2009

Tombe la neige


Tombe la neige.

Tu ne viendras pas ce soir

Tombe la neige.


Et mon coeur s’habille de noir.
Ce soyeux cortège,
Tout en larmes blanches.
L’oiseau sur la branche
Pleure le sortilège.


“Tu ne viendras pas ce soir”,

Me crie mon désespoir
Mais tombe la neige,
Impassible manège.

Tombe la neige.
Tu ne viendras pas ce soir.
Tombe la neige.

Tout est blanc de désespoir.


Triste certitude,
Le froid et l’absence,
Cet odieux silence,
Blanche solitude.


“Tu ne viendras pas ce soir”,

Me crie mon désespoir
Mais tombe la neige,
Impassible manège. 


Salvatore Adamo

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Quem sou eu

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Pelotas, RS, Brazil
Quem sou eu? Pois começo a pensar: como Leolo, não o sou, porque eu sonho. Parce que moi, je rêve. Je ne le suis pas. Abdico do reinado de ser para estar um rio: um poderoso rio castanho, taciturno, indômito e intratável... O aroma das uvas sobre a mesa de outono. O seu estuário onde a estrela-do-mar, o caranguejo e o espinhaço da baleia são arremessados para a pulsação da terra. Tudo tange e vibra. Fora isso, há esse tempo de agora, ex nihilo, mastigando algum pedaço de silêncio enquanto a poesia vibra. Desse mim, não há muito o que dizer, mas certamente há muito o que inventar.

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