
Estou perfeitamente seguro agora que o Verão
Canta debaixo das portas frias
Sob armaduras opostas
Ardem no meu coração as estações
As estações dos homens os seus astros
Trêmulos de tão semelhantes serem
E o meu grito nu sobe um degrau
Da escadaria imensa da alegria
E esse fogo nu que me pesa
Torna a minha força suave e dura
Para a mais alta busca
Um grito de que o meu seja o eco.
(Paul Éluard, tradução de Antonio Ramos Rosa e Luísa Neto Jorge)
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