
Nesse noturno adiado
que me devora o tudo: enormidão!
Enorme vagueia o teu nome
aliado aos vãos em que me vôo
nestas vinte paredes
em que te ouço pela febre dos loucos.
Talvez outro dia
(ou num sempre apenas estar)
queira eu saber de que te fazes
de que te pulsas e te vibras nessas mesmas palavras
em que não te toco...
Ou será que apenas dormes para o sono dos loucos?
Queria saber-te e por onde te esvais
Mas permaneço nesse silêncio das pedras.
Logo agora, quando o inverno chegou mesmo
com seu belíssimo frio pontiagudo
e eu te rumino pela pele
pelos olhos e pelos cristais
enquanto a noite te vomita em palavras.
Marcello - Pelotas/RS (05/junho/2007) reescrito em 17 de junho de 2009
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