As palavras são como vinho, é preciso beber para sabê-las. Mas, não é tão simples, é preciso antes aprender a bebê-las, degustá-las,descobrir os seus becos, seus meandros, seus aromas secretos de palavras, saber esperar a sua hora minúscula, oculta, seus caramelos congelados que esperam a chegada da primavera para transformar-se de novo em palavras pétreas e poder significar.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tonada De Un Viejo Amor




Y nunca te he de olvidar
en la arena me escribias
el viento lo fue borrando
y estoy mas solo mirando el mar.

Que lindo cuando una vez
bajo el sol del mediodia
se abrio tu boca en el beso
como el damasco lleno de miel.

Herida la de tu boca
que lastima sin dolor
no tengo miedo al invierno
com tu recuerdo lleno de sol.

Quisiera volverte a ver
sonreir junto a la espuma
tu pelo suelto en el viento
como un torrente de trigo y luz.

Yo se que no vuelve mas
el verano en que me amabas
que es ancho y negro el olvido

y entra el otoño en mi corazón.


Juan Carlos Baglietto

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Quem sou eu

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Pelotas, RS, Brazil
Quem sou eu? Pois começo a pensar: como Leolo, não o sou, porque eu sonho. Parce que moi, je rêve. Je ne le suis pas. Abdico do reinado de ser para estar um rio: um poderoso rio castanho, taciturno, indômito e intratável... O aroma das uvas sobre a mesa de outono. O seu estuário onde a estrela-do-mar, o caranguejo e o espinhaço da baleia são arremessados para a pulsação da terra. Tudo tange e vibra. Fora isso, há esse tempo de agora, ex nihilo, mastigando algum pedaço de silêncio enquanto a poesia vibra. Desse mim, não há muito o que dizer, mas certamente há muito o que inventar.

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