





Algunas veces me ama
con un amor depravado:
extrae la savia que subyace
debajo de mis tristes poemas
para alimentar sus hojas muertas.
Yo convoco
a los querubes crispados del reproche
y lo asfixio con sus alas
oscuras de polvo.
As palavras são como vinho, é preciso beber para sabê-las. Mas, não é tão simples, é preciso antes aprender a bebê-las, degustá-las,descobrir os seus becos, seus meandros, seus aromas secretos de palavras, saber esperar a sua hora minúscula, oculta, seus caramelos congelados que esperam a chegada da primavera para transformar-se de novo em palavras pétreas e poder significar.
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