As palavras são como vinho, é preciso beber para sabê-las. Mas, não é tão simples, é preciso antes aprender a bebê-las, degustá-las,descobrir os seus becos, seus meandros, seus aromas secretos de palavras, saber esperar a sua hora minúscula, oculta, seus caramelos congelados que esperam a chegada da primavera para transformar-se de novo em palavras pétreas e poder significar.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

El amor de mi vida




Te negaré tres veces

antes de que llegue el alba

Me fundiré en la noche

donde me aguarda la nada.



Me perderé en la angustia

de buscarme y no encontrarme

te encontraré en la luz 

que se me esconde tras el alma.



Desandaré caminos,

sin salidas como muros.

Recorreré los cuerpos,

desolados sin futuro.



Destruiré los mitos,

que he formado uno a uno,

y pensaré en tu amor, 

este amor nuestro vivo y puro.



Te veo sonreir, 

sin lamentarte de una herida.

Cuando me vi partir,

pensé que no tendrías vida.



Que gloria te tocó, 

que ángel de amor,

te ha renacido.

Qué milagro se dio,

cuando el amor volvió a tu nido



¿Qué puedo hacer?

Quiero saber,

que me atormenta en mi interior.

Si es el dolor, 

que empieza a ser,

miedo a perder lo que se amó. 



Te veo sonreir, 

sin lamentarte de una herida.

Cuando me vi partir,

pensé que no tendrías vida.



Que gloria te tocó, 

que ángel de amor,

te ha renacido.

Qué milagro se dio,

cuando el amor volvió a tu nido



¿Qué puedo hacer?

Quiero saber,

que me atormenta en mi interior.

Si es el dolor, 

que empieza a ser,

miedo a perder lo que se amó.



Será que eres el amor de mi vida...!!

Pablo Milanés y 

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Quem sou eu

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Pelotas, RS, Brazil
Quem sou eu? Pois começo a pensar: como Leolo, não o sou, porque eu sonho. Parce que moi, je rêve. Je ne le suis pas. Abdico do reinado de ser para estar um rio: um poderoso rio castanho, taciturno, indômito e intratável... O aroma das uvas sobre a mesa de outono. O seu estuário onde a estrela-do-mar, o caranguejo e o espinhaço da baleia são arremessados para a pulsação da terra. Tudo tange e vibra. Fora isso, há esse tempo de agora, ex nihilo, mastigando algum pedaço de silêncio enquanto a poesia vibra. Desse mim, não há muito o que dizer, mas certamente há muito o que inventar.

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