As palavras são como vinho, é preciso beber para sabê-las. Mas, não é tão simples, é preciso antes aprender a bebê-las, degustá-las,descobrir os seus becos, seus meandros, seus aromas secretos de palavras, saber esperar a sua hora minúscula, oculta, seus caramelos congelados que esperam a chegada da primavera para transformar-se de novo em palavras pétreas e poder significar.

domingo, 2 de setembro de 2007

Canción de las simples cosas (Cesar Isella y Tejada Gómez)





Poncho al Viento

Uno se despide insensiblemente
de pequeñas cosas
lo mismo que un árbol que en tiempo de otoño
muere por sus hojas.

Al fin la tristeza es la muerte lenta
de las simples cosas
de esas cosas simples
que quedan doliendo en el corazón.

Uno vuelve siempre a los viejos sitios
en que amó a la vida
y entonces comprendes
como están de ausentes las cosas queridas.

Por eso muchacho no partas ahora
soñando el regreso
que el amor es simple
y a las cosas simples
las devora el tiempo.

Demórate aquí en la luz mayor
de este mediodía
donde encontrarás
con el pan al sol la mesa tendida.

canta: Mercedez Sosa, Soledad Pastorutti...

Um comentário:

  1. m, passando e vendo as flores dos pessegueiros, este ano tu as fotografaste.

    Bjs.

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Quem sou eu

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Pelotas, RS, Brazil
Quem sou eu? Pois começo a pensar: como Leolo, não o sou, porque eu sonho. Parce que moi, je rêve. Je ne le suis pas. Abdico do reinado de ser para estar um rio: um poderoso rio castanho, taciturno, indômito e intratável... O aroma das uvas sobre a mesa de outono. O seu estuário onde a estrela-do-mar, o caranguejo e o espinhaço da baleia são arremessados para a pulsação da terra. Tudo tange e vibra. Fora isso, há esse tempo de agora, ex nihilo, mastigando algum pedaço de silêncio enquanto a poesia vibra. Desse mim, não há muito o que dizer, mas certamente há muito o que inventar.

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