As palavras são como vinho, é preciso beber para sabê-las. Mas, não é tão simples, é preciso antes aprender a bebê-las, degustá-las,descobrir os seus becos, seus meandros, seus aromas secretos de palavras, saber esperar a sua hora minúscula, oculta, seus caramelos congelados que esperam a chegada da primavera para transformar-se de novo em palavras pétreas e poder significar.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
CUANDO TU TE HAYAS IDO
Cuando tú te hayas ido
Me envolverán las sombras,
Cuando tú te hayas ido
Con mi dolor a solas
Evocaré este idilio
Con sus azules horas,
Cuando tú te hayas ido
Me envolverán las sombras.
Y en la penumbra vaga
De la pequeña alcoba,
Donde una tibia tarde
Me acariciaste toda,
Te buscarán mis brazos,
Te buscará mi boca
Y aspiraré en el aire
Como un olor de rosas,
Cuando tu te hayas ido
Me envolverán las sombras.
Cuando tu te hayas ido
Me envolverán las sombras,
Cuando tu te hayas ido
En pos de otra quimera,
Te lloraré en las noches
Mi corazón que espera,
Cuando tú te hayas ido
Me moriré en las sombras.
Cuando tu te hayas ido
Me envolverán las sombras,
Cuando tu te hayas ido
En pos de otra quimera,
Te lloraré en las noches
Mi corazón que espera,
Cuando tú te hayas ido
Me moriré en las sombras.
Rosario Sansores
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- Quem sou eu? Pois começo a pensar: como Leolo, não o sou, porque eu sonho. Parce que moi, je rêve. Je ne le suis pas. Abdico do reinado de ser para estar um rio: um poderoso rio castanho, taciturno, indômito e intratável... O aroma das uvas sobre a mesa de outono. O seu estuário onde a estrela-do-mar, o caranguejo e o espinhaço da baleia são arremessados para a pulsação da terra. Tudo tange e vibra. Fora isso, há esse tempo de agora, ex nihilo, mastigando algum pedaço de silêncio enquanto a poesia vibra. Desse mim, não há muito o que dizer, mas certamente há muito o que inventar.
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