As palavras são como vinho, é preciso beber para sabê-las. Mas, não é tão simples, é preciso antes aprender a bebê-las, degustá-las,descobrir os seus becos, seus meandros, seus aromas secretos de palavras, saber esperar a sua hora minúscula, oculta, seus caramelos congelados que esperam a chegada da primavera para transformar-se de novo em palavras pétreas e poder significar.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Matines
Quand les chants de la terre au matin retentirent,
dans le ciel déjà clair, le tapis de rosée
s'élevait comme la brume des naseaux souffletée
par les boeufs au labeur dont la force s'expire.
Le clocher se répand sur la campagne, attire
les dévôts les braves gens, à matines prier,
peu à peu s'éveille tout, le village s'étire,
à la perspective ardue, d'une longue journée.
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Quem sou eu
- Marcello
- Pelotas, RS, Brazil
- Quem sou eu? Pois começo a pensar: como Leolo, não o sou, porque eu sonho. Parce que moi, je rêve. Je ne le suis pas. Abdico do reinado de ser para estar um rio: um poderoso rio castanho, taciturno, indômito e intratável... O aroma das uvas sobre a mesa de outono. O seu estuário onde a estrela-do-mar, o caranguejo e o espinhaço da baleia são arremessados para a pulsação da terra. Tudo tange e vibra. Fora isso, há esse tempo de agora, ex nihilo, mastigando algum pedaço de silêncio enquanto a poesia vibra. Desse mim, não há muito o que dizer, mas certamente há muito o que inventar.
exibido oeiaoiaeoaei
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