As palavras são como vinho, é preciso beber para sabê-las. Mas, não é tão simples, é preciso antes aprender a bebê-las, degustá-las,descobrir os seus becos, seus meandros, seus aromas secretos de palavras, saber esperar a sua hora minúscula, oculta, seus caramelos congelados que esperam a chegada da primavera para transformar-se de novo em palavras pétreas e poder significar.
sábado, 24 de maio de 2008
Que pena
Qué pena
que se acabara
qué pena
por la manera
qué pena
que pase el tiempo
y me siga dando pena.
Una madeja de risa
en un charquito de esmalte
un dibujito de tiza
un acertijo muy fácil.
Es un churrete de Luna
con encajitos chocantes
unas cosquillas de cuna
un pellizquito de amante
es un capricho de azúcar
es un flequito del aire.
Niño recién nacío
que columpia despertares
ojalá que hubiera visto
la sonrisa de tu mare.
Celos es lo que tengo
no es que tenga dudas
y es que tengo miedo
todavía
yo no me creo que te tengo.
Vivimos con la dignidad
del que es capaz con solo una mirada
de distinguir una verdad
entre miles de mentiras disfrazadas
todavía
no me creo que te tengo.
Quererse es no tener secretos
y sin embargo seguir siendo
y el uno para el otro
y el mayor de los misterios
todavía
yo no me creo que te tengo.
Qué pena...
Cuando yo quise
tú no querías
y cuando por fin quisiste
yo quise querer
pero no podía.
Los paisajes más bellos
viven en la mente
de los ciegos
y la esperanza más fuerte surge
de los que no tienen remedio
todavía
yo no me creo que te tengo.
Qué pena...
De aquí p'allá se mueve en la cuna...
Nina Pastori
Composição de Alejandro Sanz
Para ouvi-la acessar aqui: http://www.youtube.com/watch?v=cWRd_rbXw2k&NR=1
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Quem sou eu
- Marcello
- Pelotas, RS, Brazil
- Quem sou eu? Pois começo a pensar: como Leolo, não o sou, porque eu sonho. Parce que moi, je rêve. Je ne le suis pas. Abdico do reinado de ser para estar um rio: um poderoso rio castanho, taciturno, indômito e intratável... O aroma das uvas sobre a mesa de outono. O seu estuário onde a estrela-do-mar, o caranguejo e o espinhaço da baleia são arremessados para a pulsação da terra. Tudo tange e vibra. Fora isso, há esse tempo de agora, ex nihilo, mastigando algum pedaço de silêncio enquanto a poesia vibra. Desse mim, não há muito o que dizer, mas certamente há muito o que inventar.
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