Juan Ramón Jiménez
Moguer, Huelva, 1881 - San Juan de Porto Rico, 1958
Poeta espanhol. Foi em 1900 para Madrid, onde se ligou aos poetas modernistas. A partir da eclosão da guerra civil espanhola (1936-39) viveu nos Estados Unidos, Argentina, Cuba e Porto Rico. Juan Ramón Jiménez teve o grande mérito de ter evoluído, a partir do modernismo, para um novo tipo de poesia. Efectivamente, os seus primeiros livros (Arias tristes, 1903, Jardines lejanos, 1905) têm a ver com o modernismo, enquanto Espacio, um longo trecho poético escrito nos seus últimos anos, de uma prodigiosa beleza na expressão de vivências metafísicas, é prova da construção de um completo universo lírico.
A sua obra mais conhecida, Platero e Eu (Platero y yo,1914), data de uma época de relativa maturidade. Trata-se de uma elegia em prosa em que o poeta faz as suas confidências a um burro. Nos seus últimos anos, expatriado na América, o despojamento ornamental dos seus poemas atingiu o apogeu, chegando o poeta a uma expressividade de uma extraordinária tensão lírica. Em 1956 foi-lhe atribuído o Prémio Nobel da Literatura.
Fonte: http://www.vidaslusofonas.pt/juan_ramon_jimenez.htm
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